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Esquema de desvio de verba pública destinada a creches no Rio é alvo de operação; vereadora está entre os investigados

Por Jornal O Impacto

Publicada em 04/11/2025 às 11:40h - 260 visualizações - Antenor Gonçalves Neto - DRT; 18.587/MG


Esquema de desvio de verba pública destinada a creches no Rio é alvo de operação; vereadora está entre os investigados
Agente da Polícia Civil cumpre mandado de busca e apreensão na casa da vereadora Gigi Castilho durante operação contra desvio de verba pública destinada a creches no Rio  (Foto: Reprodução / TV Globo)



A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou, nesta terça-feira (4), uma operação contra um esquema de desvio de verbas públicas destinadas a creches conveniadas na Zona Oeste da capital. A ação é conduzida pela Delegacia de Defraudações (DDEF) e cumpre 29 mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Especializada em Organizações Criminosas. Entre os alvos está a vereadora Gigi Castilho (Republicanos).

De acordo com as investigações, o grupo criminoso criou empresas de fachada para justificar repasses da Prefeitura do Rio às instituições conveniadas. Essas empresas emitiam notas fiscais superfaturadas e falsas, simulando a prestação de serviços e o fornecimento de produtos que nunca foram entregues. O esquema teria movimentado milhões de reais em valores públicos destinados à educação infantil.

Os agentes buscam documentos, computadores, celulares e materiais contábeis que ajudem a detalhar o fluxo financeiro das fraudes. Um dos locais alvo da operação é a residência da vereadora Gigi Castilho, em Sepetiba, Zona Oeste do Rio. O imóvel foi encontrado vazio, com o portão destrancado, segundo informações divulgadas pelo Bom Dia Rio, da TV Globo.

Durante a apuração, a Polícia Civil identificou que uma das creches investigadas recebeu cerca de R$ 9 milhões em apenas seis meses. Nesse período, foram registrados 816 saques em espécie, somando R$ 1,5 milhão — movimentação considerada “totalmente incompatível com o perfil de uma instituição educacional conveniada”, segundo o relatório policial.

A operação atinge 15 empresas e 14 pessoas ligadas ao esquema. As autoridades continuam investigando a possível participação de servidores públicos e outros beneficiários do desvio.

 

O Jornal O Impacto segue acompanhando o caso para manter a população informada sobre os desdobramentos dessa operação.




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