Em comemoração ao aniversário da cidade de Cabo Frio-RJ, uma escola municipal anunciou um “aula-passeio” de trenzinho pelos pontos turísticos do município — uma proposta bonita, educativa e divertida.
Mas há um detalhe que levanta uma importante reflexão: o passeio custa R$ 15,00.
Segundo o comunicado, os alunos que não puderem participar — ou seja, aqueles cujas famílias não tiverem condições de pagar o valor — permanecerão na escola, sob supervisão dos funcionários.
E é aí que nasce a pergunta que precisa ser feita:
Será que isso é inclusão?
Num momento que deveria celebrar a história e a cultura da cidade, parte das crianças ficará de fora.
Como explicar a uma criança que ela não poderá participar da atividade com os colegas simplesmente por falta de dinheiro? Que enquanto uns se divertem conhecendo os pontos turísticos, ela terá que assistir de longe, dentro da sala de aula?
A intenção da escola é boa, sem dúvida — proporcionar lazer e aprendizado. Mas a prática expõe um problema social ainda maior: o quanto nossas políticas públicas educacionais realmente incluem todas as crianças?
Talvez fosse o caso de rever a forma de promover essas ações. Porque comemorar o aniversário da cidade com alegria deveria ser um direito de todos — e não um privilégio de quem pode pagar.
Fica a reflexão:
E aí, prefeito? No aniversário de Cabo Frio, todas as crianças vão poder comemorar — ou só as que têm R$ 15,00 no bolso?
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