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Criança morre presa em carro enquanto pai bebia, jogava videogame e assistia a pornô em casa

Menina de 2 anos foi deixada no carro com o ar ligado, mas depois de um tempo o equipamento desligou e o interior do veículo atingiu 42ºC

Publicada em 16/10/2025 às 16:10h - 566 visualizações - Antenor Gonçalves Neto - DRT: 18.587/MG


Criança morre presa em carro enquanto pai bebia, jogava videogame e assistia a pornô em casa
Criança morre presa em carro enquanto pai bebia, jogava videogame e assistia a pornô em casa. Caso aconteceu no Arizona, Estados Unidos  (Foto: Tupi)



Um homem de 37 anos foi indiciado por homicídio doloso após a morte da filha de 2 anos, deixada trancada em um carro sob forte calor em Tucson, no estado do Arizona (EUA). O caso, que ocorreu em julho de 2023, voltou a público nessa terça-feira (14/10) com a divulgação de detalhes durante audiência no tribunal.

O acusado, Christopher Scholtes, teria deixado a menina, Parker, sozinha no veículo enquanto bebia cerveja, jogava videogame e assistia a vídeos pornográficos dentro de casa.

De acordo com a promotoria do condado de Pima, Scholtes deixou o carro ligado com o ar-condicionado acionado, mas acabou "perdendo a noção do tempo". O veículo, um Acura 2003, desligou automaticamente após algum tempo, fazendo com que o interior atingisse 42°C.

Quando os serviços de emergência chegaram, a criança já estava inconsciente. O legista confirmou que a causa da morte foi a exposição prolongada ao calor.

Mensagens revelam padrão de negligência

Durante a investigação, promotores apresentaram mensagens de texto trocadas entre Christopher e sua esposa, Erika, que indicam episódios anteriores de negligência.

Enquanto Parker era levada ao hospital, Erika enviou uma mensagem dizendo: "Eu te disse para parar de deixá-los no carro. Quantas vezes eu já te disse isso?".

Mais tarde, ao receber a confirmação da morte da filha, ela escreveu: "Nós a perdemos. Ela era perfeita".

O pai respondeu: "Querida, me desculpe. Como eu pude fazer isso? Eu matei nosso bebê. Isso não pode ser real".

Defesa e reação da mãe

Apesar do teor das mensagens, Erika Scholtes, que é anestesiologista e trabalhava no hospital onde a filha foi atendida, compareceu à audiência para defender o marido, descrevendo o caso como "um erro trágico".

O casal tem outras duas filhas, de 5 e 9 anos, que estão sob acompanhamento das autoridades locais de proteção à infância.

Caso reacende alerta sobre segurança infantil

O caso gerou ampla repercussão nos Estados Unidos e reacendeu o debate sobre mortes de crianças deixadas em veículos.

Segundo dados da ONG Kids and Car Safety, em média 37 crianças morrem por ano nos EUA vítimas de hipertermia veicular, muitas vezes devido a distração ou negligência dos responsáveis.




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