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Juiz de Fora-MG: Quadrilha suspeita de praticar golpes contra idosos e pessoas com deficiência é alvo de operação; grupo teria movimentado R$ 5 milhões

Segundo informações da Polícia Civil, a quadrilha atuava em diversas cidades do Brasil e fez, pelo menos, 12 vítimas, sendo a grande maioria idosos, aposentados, pensionistas e pessoas com deficiência.

Publicada em 07/11/2024 às 08:30h - 1020 visualizações

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Juiz de Fora-MG: Quadrilha suspeita de praticar golpes contra idosos e pessoas com deficiência é alvo de operação; grupo teria movimentado R$ 5 milhões

Seis pessoas suspeitas de integrarem uma quadrilha especializada em aplicar golpes contra idosos e pessoas com deficiência foram alvos de uma operação realizada pela Polícia Civil nesta quarta-feira (6), em Juiz de Fora. O grupo teria movimentado R$ 5 milhões em 2 anos.

Segundo informações da Polícia Civil, a quadrilha atuava em diversas cidades do Brasil e fez, pelo menos, 12 vítimas, sendo a grande maioria idosos, aposentados, pensionistas e pessoas com deficiência.

As investigações duraram quatro meses e os acusados foram indiciados por estelionato, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Como a quadrilha agia

A organização criminosa era dividida em três núcleos que atuavam de forma coordenada:

Núcleo Bancário: Com a ajuda de funcionários de um banco no centro da cidade, líderes da quadrilha levavam as vítimas até a agência sob a falsa promessa de renegociação de dívidas. No local, com a cumplicidade dos funcionários, eram realizados novos empréstimos sem o consentimento das vítimas, que tinham seus cartões de benefícios retidos. O grupo se aproveitava da vulnerabilidade de pessoas com deficiência mental e física, incluindo uma pessoa que estava temporariamente cega;

Núcleo de Falsidade Ideológica: Os integrantes desse núcleo inseriam dados falsos no sistema bancário, realizando portabilidade de contas e aprovação de créditos sem a autorização das vítimas;

Núcleo do “Golpe do Finan”: Em parceria com funcionários de uma loja de veículos em Mogi das Cruzes (SP), os criminosos utilizavam dados bancários de pessoas de Juiz de Fora para financiar carros em nome de terceiros. Os veículos eram posteriormente revendidos a preços abaixo do mercado, e as parcelas do financiamento não eram pagas.

FONTE - G1 ZONA DA MATA




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